Obras do Rodoanel Paralisadas e sem data para retomada

Interrompidas desde que o Governo do Estado de São Paulo encerrou os contratos com os consórcios responsáveis, as obras do trecho Norte do Rodoanel Mário Covas, em Arujá, não têm prazo de retomada.

Em reunião com o prefeito José Luiz Monteiro (MDB), os vereadores Ana Poli (PL) e Luiz Fernando Alves de Almeida (PSDB), no Paço Municipal, o diretor-presidente do Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), Milton Persoli, esclareceu o que falta para a conclusão do projeto viário, o porquê da paralisação e como ficam questões que afetam especificamente o município, como as compensações ambientais, por exemplo.

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“Temos uma ansiedade grande para que o Rodoanel acabe o mais rápido possível e o que for preciso, de apoio da Prefeitura, nos disponibilizamos a fazer.

O projeto está equacionado com as nossas necessidades, mas temos de dar uma resposta à população que viu as obras pararem e esperam por respostas”, argumentou o prefeito.

Sem determinar prazo para a volta dos trabalhos, Persoli explicou que o trecho que impacta em Arujá (parte do lote 6) tem 72% de avanço físico, 57% de avanço financeiro e demanda ao menos mais 15 meses de obra para ser finalizado.

Como a extinção do contrato com as empreiteiras e consórcios OAS, Mendes Júnior, Acciona e Construcap deu-se por irregularidades apontadas pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), a saída para o impasse sobre todo o trecho norte engloba quatro cenários possíveis que são avaliados simultaneamente à conciliação jurídica tratada via Câmara de Arbitragem.

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“Seguir com a obra seria ir junto com ela nas irregularidades encontradas, ainda que a gente saiba da necessidade de um projeto do porte do Rodoanel. E o que vai ser tratado na Câmara de Arbitragem, que é muito mais rápida do que o sistema de justiça tradicional, independe da retomada dos trabalhos”, afirmou o presidente do órgão estadual.

“O que queremos é fechar a obra. Para que seja entregue à população, não podemos ter questionamento, nem ser frágeis na decisão que será tomada e anunciada, aos municípios afetados, pelo governador João Doria”, concluiu.

Segundo ele, as quatro alternativas estudadas são relicitar o trecho norte inteiro, incluí-lo no contrato de concessão atual, cancelar a concessão e fazer nova licitação com a obra junto ou incluir a obra nos contratos da concessionária que administrará os lotes 4, 5 e 6 e licitar os lotes 1, 2 e 3.









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