Avenida Brasil

Avenida Brasil

A Avenida Brasil é um dos principais logradouros da cidade do Rio de Janeiro.

Com 58,5 quilômetros de extensão, corta 26 bairros da cidade e tem o status de mais importante via expressa da cidade do Rio de Janeiro. Apenas um trecho, de 2,3 quilômetros, recebe exclusivamente o nome “Avenida Brasil”, que se compreende entre a Avenida João XXIII, em Santa Cruz, e o acesso à pista da BR-101, no mesmo bairro.

É a maior avenida em extensão do Brasil e o maior trecho urbano da BR-101, ligando exatamente a BR-101 norte (Ponte Rio-Niterói e Rodovia Rio-Vitória/Niterói-Manilha) à BR-101 sul (Rodovia Rio-Santos). Seu limite de velocidade é de até 90 quilômetros por hora, entretanto com os engarrafamentos, a velocidade média na via expressa diminui significativamente.

Além da BR-101, a Avenida Brasil também faz parte do percurso da BR-040, da BR-116 e da BR-465, totalizando todas as rodovias federais que passam pela cidade do Rio de Janeiro.

A Prefeitura do Rio de Janeiro mensura a Avenida Brasil, como a responsável pelo maior fluxo viário da cidade com mais de 300 mil veículos por dia, atribuído à influência geográfica da via – causado pelo fenômeno da migração pendular, isto é, o deslocamento diário dos trabalhadores da Baixada Fluminense e da Zona Norte e Zona Oeste ao Centro da cidade.

Avenida Brasil

História da Avenida Brasil

Década de 1930
Em dezembro de 1939: Sancionado decreto autorizando a desapropriação de propriedades (terrenos) para construção da “Variante de Acesso à Rio-Petrópolis”, atualmente Avenida Brasil, ligando a área portuária carioca e o que seria o atual bairro de Parada de Lucas.
Década de 1940
1940: Início das obras de implantação da Variante de Acesso à Rio-Petrópolis, na primeira fase uma auto-estrada de 15 quilômetros entre o Cais do Porto e Parada de Lucas com duas pistas centrais(mão e contra-mão) com 10 m de largura e duas pistas laterais(mão e contra-mão) de 6 m. Sua velocidade máxima projetada era 100 km/h e mensurava 4.000 veículos/hora/sentido.
1943: O Distrito Federal já tem iniciada as obras de abertura da Avenida Brasil e concluída uma fração da auto-estrada no atual bairro de Manguinhos, e pavimentada com placas de concreto.
Julho de 1945: Era possível trafegar da Rua Bela, em São Cristóvão até a atual avenida Lobo Júnior, na Penha.
1946: Inauguração da Avenida Brasil, sobre aterro da orla da Baía da Guanabara, com o objetivo de deslocar o fluxo de veículos provenientes de São Paulo e de Petrópolis (Rio-Petrópolis).
Década de 1950
20 de junho de 1950: Duplicação da via entre o que seria o atual bairro de Bonsucesso e o Rio Faria. Inaugurada na já nomeada Avenida das Bandeiras, ponte dupla em Coelho Neto pretendendo conectar o trecho Realengo ↔ Deodoro ↔ Coelho Neto.
1951: Construção do Viaduto de Barros Filho(atual Viaduto João Paulo) – concluído em 1952, do Trevo das Missões; para facilitar a ida e vinda para Petrópolis e do Viaduto de Deodoro.
1954: Construção do viaduto do Galeão.
1957: Entregue acesso à Avenida Brigadeiro Trompowski.
1959: Entregue viaduto sobre Estrada do Sete Riachos, atual Santíssimo, nas Avenida das Bandeiras, paralela à Avenida Brasil e continuação do prolongamento da mesma aos trechos Bangu ↔ Mendanha ↔ Antiga Estrada Rio-São Paulo (viadutos na área de Campo Grande – atual sub-bairro Pedregoso), também inaugurada pista lateral na região de Cordovil (trevo das Missões) na avenida Brasil e refúgios centrais e laterais no trecho do Viaduto do Galeão até Bonsucesso. Segunda pista na Avenida das Bandeiras no trecho atual Irajá ↔ atual Coelho Neto. E o ajardinamento inicial do refúgio central.
Década de 1960
1960: Mercado São Sebastião é inaugurado.
1961: O decreto de número 471 unifica as duas avenidas: Avenida Brasil e Avenida das Bandeiras, tornando-se uma via conectando Caju ↔ Campo Grande.
1962: Entregue a duplicação da unificada Avenida Brasil entre o que é atualmente Barros Filho e Deodoro.
1962: Inaugurada mais vias laterais à Avenida Brasil, também prolongada de Campo Grande (em pista simples) para Santa Cruz – concluídas em 1965.
Década de 1970
1972: Remodelação da Avenida Brasil no trecho de onde se encontra o Caju até a atual Rodovia Presidente Dutra com mureta de concreto new jersey, estreitamento do canteiros para ganhar mais 2 pistas (mão e contra-mão), somando 4 faixas. Inauguradas as primeiras passarelas.
13 de setembro de 1974: Inauguração do viaduto ferroviário Engenheiro Roberto Khede para eliminar passagem em nível na Avenida Brasil.
1978: A Avenida Brasil chega a 34 passarelas, majoritariamente com escadas. A minoria, 13, é acessada com rampas.
Década de 1980
Entregue a faixa seletiva, com objetivo de inibir o crescimento de carros particulares e aumentar a faixa de velocidade média dos ônibus urbanos que fazem deslocamento da Zona Norte e Zona Oeste para o centro da cidade do Rio de Janeiro.
1984: Início da duplicação do Viaduto de Parada de Lucas e inaugurado em 9 de dezembro de 1986 com 86 m.
Década de 1990
1993: A Prefeitura do Rio de Janeiro assume a manutenção da Avenida Brasil, antes incumbida ao DNER (atual DNIT), através do Decreto n.º18.512, de 11 de fevereiro de 1993, publicado no Diário Oficial do Rio de Janeiro, Parte 1, de 12 de fevereiro de 1993, página 3.
Década de 2000
Em torno de 2002: Inicia-se as obras de remodelação, incluindo recapeamento na Avenida Brasil do trecho Santa Cruz ↔ Realengo. O trecho ganha uma faixa, tendo-se assim três faixas na mão e contra-mão.
Junho de 2004: Inauguração do viaduto Ramirez Mozzato Gonzalez, construída onde se encontram o entroncamento com a Avenida Perimetral com a Avenida Brasil.
22 de novembro de 2004: Entregue rótula de acesso em Realengo, no entroncamento com a Estrada Engenho Novo. Eliminado o último cruzamento com semáforo na Avenida Brasil. No mesmo ano, inaugurado o Viaduto Celso Furtado, conectando a pista central da Av.Brasil no Caju à Linha Vermelha para reduzir engarrafamentos nos horários de pico.
2005: Inaugurado viaduto de acesso à Ricardo de Albuquerque.
2006: Entregue a quarta faixa da pista central da Avenida Brasil entre o bairro de Guadalupe e a Via Dutra(bairro de Irajá).
Década de 2010
2010: A Secretaria Municipal de Obras e Conservação (SMO), órgão do Governo Municipal do Rio de Janeiro anuncia investimentos de R$ 57 milhões, que serão aplicados na recuperação do pavimento da via expressa – com um novo tipo de asfalto, composto por polímero, no trecho Caju ↔ Trevo das Margaridas – este último entroncamento com a Via Dutra, totalizando 17 km. Está incluído a recuperação de calçadas, baias de ônibus e guarda-rodas. Estima-se que os trabalhos tenham a duração de 1 ano e meio. A licitação está marcada para abril.
2011: Inaugurado os shoppings centers Via Brasil e Jardim Guadalupe, onde se melhoram o desenvolvimentos dos locais, onde estão situados.
2012: Inaugurada a nova sede da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, que será palco para grandes eventos.

Percurso da Avenida Brasil na Zona Oeste

Atravessa diversos bairros da Zona Oeste, começando mais ao norte no viaduto que transpõe a Estrada de Ferro Central do Brasil, em Deodoro até Santa Cruz, onde fica o ponto mais ao sul da Avenida Brasil, a Avenida João XXIII. É localizada na região periférica da cidade e que está sofrendo as consequências de uma ocupação muito rápida do solo ao longo de sua existência e reduzidos índices de desenvolvimento humano (IDH). Essa área também responde pela ligação às vias locais da Zona Oeste, através do sistema rodoviário (automóvel e os ônibus), que ligam aos polos mais importantes da região: Bangu, Campo Grande e Santa Cruz. Existe ocupação expressiva de indústrias, principalmente próximo ao acesso da Estrada do Pedregoso, em Campo Grande.

A partir de 2001, recebeu novas alças de acesso, em vários bairros como Santíssimo, Realengo, Bangu e Deodoro.

Trânsito na Avenida Brasil

Veja o trânsito agora na Avenida Brasil

Mapa da Avenida Brasil









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